Festa de casamento cheia de mimimi

Quem me conhece bem sabe o quanto eu sou direta ao ponto, ou seja, não tenho “papas na língua”.  E se tem uma coisa com a qual eu não tenho a menor paciência é com gente que “come ovo e arrota caviar”. Mas e o que isso tem a ver com casamento?

O fato é que existem muitas pessoas por aí querendo aparecer com suas festas de casamento. Esquecem que o grande dia é para celebrar a união, o amor e a formação de uma nova família. Então, o foco passa a ser quem está casando com o vestido de grife, quem está pagando mais por cada convidado no buffet, quem tem mais docinhos caros e sofisticados e babaquices do gênero...

Pior: a maior parte das pessoas que conheço assim são aquelas que estão pagando a festa através da família. E na boa, gastar e “tirar onda” com o dinheiro dos outros é mole, mole! Não quero me vangloriar de nada, mas tudo que teve no nosso casamento, desde a gravata do noivo até a lua de mel (com exceção do open bar que foi um presente do meu pai) foi tudo pago por mim e pelo meu marido. Sabe por quê? Primeiro, porque a decisão de casar foi nossa; segundo, porque quando a família dá alguma coisa sempre se acha no direito de falar seus pitacos.

Por não ter ninguém pagando nada para a nossa festa, eu tive muito mais liberdade de escolher o que queria ou não no nosso casório e como seria cada coisa. Eu escolhi meu vestido absolutamente sozinha, eu e o noivo escolhemos o local e depois apenas levamos nossas mães para conhecer, e por aí foi. Não tô dizendo aqui que as pessoas não devem aceitar ajuda da família, mas acho meio desnecessário quando os noivos contam com esse apoio apenas porque querem fazer algo além do que o padrão de vida delas permitem. Sabe?

Enfim, não sei se estou sendo muito clara porque nos últimos tempos a minha cabeça está muito focada em uns objetivos, mas de qualquer forma eu queria vir aqui e escrever para vocês e esse tempo tem sido muito pertinente.